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pecuária

Tempo de Leitura: 4 minutos.

Conhecer as técnicas adequadas de recuperação de pastagens degradadas é essencial para todo pecuarista. Afinal, um manejo inadequado pode prejudicar o desempenho animal e a rentabilidade de toda a produção.

O pasto representa a base alimentar para a pecuária de corte e leiteira no Brasil. Entretanto, cerca da metade dos 173 milhões de hectares de pastagem no país têm algum estágio de degradação, segundo dados divulgados pela Educa Point. 

Portanto, se você deseja fornecer alimento de qualidade para o seu gado e maximizar os rendimentos da sua propriedade, precisa ficar atento a essa questão.

Cientes disso, criamos este artigo para reforçar a importância da recuperação de pastagens degradadas, suas diferentes técnicas e melhores práticas. Agora, acompanhe e fique por dentro dos detalhes mais importantes que você precisa saber sobre o assunto!

Por que a recuperação de pastagens degradadas é importante?

A correta manutenção das pastagens está diretamente ligada ao padrão de qualidade alimentar do gado. Entretanto, como citamos logo acima, a degradação do pasto é uma realidade em boa parte das áreas de produção brasileiras.

Um pasto degradado é aquele que perdeu seu vigor, capacidade de rebrota e produtividade. Ou seja, ele possui um potencial de fornecimento de forragem reduzido. Como consequência, gera uma queda na capacidade de lotação de animais por área.

Assim, diversos fatores podem originar ou contribuir na degradação da pastagem, por exemplo:

  • Excesso de lotação de animais;
  • Uso de técnicas inadequadas de preparo do solo e semeadura;
  • Não correção do pH e dos nutrientes do solo;
  • Ausência de manejo para a formação e manutenção do pasto;
  • Não implementação de práticas de conservação do solo;
  • Utilização de sementes de baixa qualidade;
  • Pastejo prematuro;
  • Uso de forrageiras não adaptadas;
  • Entre outros.

E, se você notar que as taxas de lotação do pasto estão reduzidas, já é sinal de que ele possui algum nível de degradação. Nesse sentido, quanto antes você agir para recuperá-lo, menores serão os custos e melhores serão os resultados.

Recuperar, renovar ou reformar a pastagem?

como recuperar pastagem degradada - agross do brasil

Além da recuperação de pastagens degradadas, também pode ser necessário que elas sejam renovadas ou simplesmente reformadas.

Recuperar o pasto visa manter a espécie forrageira já utilizada. Isso acontece por meio de técnicas para restabelecer a cobertura do solo e melhorar a saúde das plantas presentes na pastagem.

Por sua vez, a renovação é voltada às propriedades onde não é possível recuperar a vegetação existente. Ou seja, a área degradada é reutilizada para a formação de uma nova espécie forrageira. 

Nos dois casos, a reforma ocorre depois que a pastagem é estabelecida. Como o próprio nome sugere, o objetivo é corrigir ou reparar o pasto. Isso é feito com base em avaliações sobre a cobertura e o nível de erosão do solo, participação da forrageira, quantidade de forragem, etc.

Para saber quais são as técnicas mais adequadas para melhorar a qualidade da pastagem, é importante saber identificar seus estágios de degradação.

Uma boa alternativa é utilizar a escala estabelecida pela EMBRAPA. Com base em indicadores físicos, químicos e biológicos do solo, ela define 4 graus diferentes de degradação. São eles:

  • Grau 0: solos em boas condições, que não têm degradação;
  • Grau 1: solos com ligeiros sinais de degradação, mas ainda em condições aceitáveis de uso; 
  • Grau 2: solos moderadamente degradados, com sinais de compactação, erosão e perda de matéria orgânica;
  • Grau 3: solos muito degradados, com baixa fertilidade, alta compactação, erosão e perda de biodiversidade; 
  • Grau 4: solos severamente degradados, com pouca ou nenhuma capacidade de suportar a produção agrícola, alto risco de erosão e contaminação.

Com base nessas características, solos nos graus 1 e 2 podem receber técnicas de recuperação de pastagens degradadas. Já nos graus 3 e 4, é necessário o manejo para a renovação da área.

Qual o passo a passo para recuperá-la?

Se o solo da sua propriedade estiver no grau 1 ou 2, é importante prezar pela recuperação de pastagens. O objetivo é restaurar a produtividade e o vigor da área de pasto. Veja as melhores práticas: 

Restaure a fertilidade do solo

Analise o solo, entenda as principais necessidades da forrageira e faça a adubação adequada. O ideal é aplicar o adubo e o calcário no início do período de chuvas. A melhor técnica é o lanço, sem incorporação.

Semeie plantas de adubação verde

Cordões em nível de adubação verde ajudam a fixar nitrogênio no solo e a melhorar suas condições físicas. As melhores espécies incluem a crotalária, feijão guandú, estilosantes e calopogônio.

Retire plantas invasoras

Eliminar plantas invasoras pode ser importante na recuperação de pastagens degradadas. Afinal, elas competem com as espécies desejáveis e dificultam o reestabelecimento da área. Faça o controle com dessecantes químicos seletivos ou controle cultural.

Faça a rotação de pasto

Ao dividir os pastos, você otimiza seu manejo e rotação. E, como consequência, melhora o aproveitamento do plantel e uniformiza a rebrota.

Aliás, apesar dos gastos, esse modelo de pastejo pode aumentar o volume de animais por hectare.

Descompacte o solo

Quando o solo está compactado e tem pouca infiltração de água, é indispensável fazer sulcos com um bom subsolador. Ao quebrar a estrutura do solo, ele fica mais úmido e favorece o desenvolvimento da forrageira, pois a água se infiltra com mais facilidade.

O Descompactador de Solo com Rolo Faca Vollverini é o único com hastes paralelas de 45 cm e lâminas em ângulos e alturas diferentes. Com ele, você descompacta e faz a aeração da terra de maneira uniforme, para que as plantas cresçam nas melhores condições possíveis.

Então, se você quer acertar na recuperação de pastagens degradadas, garanta um solo mais saudável com retenção de 100% das águas das chuvas! Peça agora o seu orçamento do Vollverini. 

10 de julho de 2023
Tempo de Leitura: 6 minutos.

Investir no confinamento do gado de corte é uma excelente alternativa para maximizar a produção de carne. 

Afinal, esse tipo de criação reduz o tempo de engorda, a pressão nas áreas de pastagem e os riscos sanitários, aumentando muito a eficiência produtiva.

Entretanto, para que esses benefícios sejam possíveis, é imprescindível estabelecer rotinas sólidas de manejo junto ao rebanho. 

Seu foco deve estar na precisão nutricional dos animais, seu bem-estar e segurança sanitária.

Mas afinal, por que é essencial ter rotinas bem definidas para o confinamento do gado? Como saber se existem problemas na criação dos bovinos? Quais os principais pontos de atenção para estabelecer uma rotina adequada? Descubra a seguir!

Por que é preciso ter uma rotina bem definida no confinamento do gado?

O confinamento do gado de corte é caracterizado pela alimentação dos bovinos em instalações fechadas, feita com uma ração balanceada e com acesso limitado à pastagem.

Para garantir o aumento do ganho de peso em um curto período, é essencial manter um controle rigoroso da nutrição. 

Além disso, o manejo sanitário e os cuidados com a saúde e bem-estar dos animais são outros pontos-chave para o sucesso da criação. 

Quando confinado, o gado acaba aproveitando algumas vantagens. Afinal, há água limpa sempre disponível, uma alimentação equilibrada disponibilizada rotineiramente, maior qualidade sanitária e até proteção contra predadores.

Contudo, isso exige dos responsáveis pela criação a responsabilidade de manter uma rotina adequada para os animais, principalmente quanto à sua alimentação.

Tenha em mente que os bovinos gostam e dependem de uma rotina bem estabelecida. Qualquer mudança no padrão de oferecimento do trato acaba afetando seu desempenho em todo o período de engorda.

Mais que atender aos hábitos naturais do gado, garantindo um comportamento saudável e o seu bem-estar, uma rotina bem definida também está ligada a algumas questões fisiológicas.

Nesse sentido, o rúmen merece destaque especial. Ele é o primeiro dos quatro compartimentos do estômago dos animais ruminantes, responsável por fermentar a comida e quebrar as fibras complexas para extrair nutrientes.

O rúmen funciona como uma câmera anaeróbica de fermentação contínua. Ou seja, para que funcione adequadamente, ele precisa receber alimentos de maneira equilibrada e frequente.

Portanto, se houverem mudanças no ritmo alimentar ou na formulação das rações, por exemplo, também ocorrerão alterações no ambiente ruminal.

Isso significa que qualquer desvio na rotina do gado também pode desequilibrar as espécies de bactérias, fungos e protozoários presentes no rúmen. Somada às questões habituais e de bem-estar, esses fatores afetam diretamente a capacidade de engorda do gado.

Quais os pontos de atenção para manter uma rotina adequada aos animais?

Como você pôde ver, o confinamento do gado só é bem-sucedido quando há uma padronização alimentar e sanitária na criação.

Existem diversas boas práticas de manejo que contribuem para a definição de uma rotina adequada às necessidades dos bovinos e ao favorecimento do seu processo de engorda. Entre aquelas que não podem faltar na sua propriedade, destacam-se:

Frequência e horários de trato

alimentação e dieta do gado de corte - agross do brasil

Manter uma frequência nos horários de trato é imprescindível para que os animais mantenham uma boa rotina alimentar, alimentando-se de maneira correta e mantendo um bom padrão de engorda. Do contrário, pode ocorrer oscilações no consumo que prejudicam seu desempenho.

No momento do primeiro trato ao amanhecer, o ideal é estabelecer horários em que os animais tenham apetite para se alimentar. Se as refeições atrasarem, os bovinos podem acabar desenvolvendo um comportamento faminto.

Se, ao invés de ter animais com apetite, eles estiverem famintos, podem ocorrer disputas agressivas para o acesso ao cocho. Além disso, o gado acaba ingerindo muito rapidamente a refeição, prejudicando a frequência de funcionamento do rúmen.

Controle da dieta

Considerando que os custos operacionais com nutrição são os maiores no confinamento do gado, é essencial manter um bom controle e avaliação dos recursos alimentares utilizados na propriedade.

Muitas propriedades utilizam a “bica corrida”, que não controla com exatidão a quantidade de trato disponibilizada em cada curral. Assim, essa é uma prática que pode gerar desperdício de ração e até prejudicar a engorda, pois não domínio sobre o total que é ofertado. 

Portanto, o ideal é optar pela distribuição controlada. Ela consiste no levantamento e anotação da quantidade de dieta ofertada em cada curral e a cada trato. Além do maior controle alimentar, a boa condução da leitura do cocho permite prever o consumo das próximas 24h. 

Distribuição dos alimentos

vagão misturador - agross do brasil

Mais que prezar pela quantidade correta e específica de dieta para cada cocho, fazendo o controle dos alimentos disponibilizados, também faz toda a diferença prezar pela sua correta distribuição.

Assim, procure distribuir igualmente o alimento disponível para cada curral de maneira uniforme ao longo dos metros do cocho. Isso pode ser feito com o apoio de bons vagões misturadores, capazes de fazer essa distribuição por igual.  

Com esse cuidado, você garante um acesso igual dos bovinos à dieta em horários semelhantes. Ou seja, trata-se de uma forma de promover a padronização alimentar e o desenvolvimento igual dos animais no curral.

Leitura do cocho e curva de consumo

Para minimizar os desperdícios de ração e a ocorrência de distúrbios metabólicos, também é importante monitorar e controlar a sobra dos cochos. Ao avaliar o que sobrou nas últimas 24h, as estimativas sobre o consumo do período seguinte se tornam mais assertivas.

Essa lógica também se aplica ao monitoramento da curva de consumo dos alimentos disponibilizados. Ele é focado no registro da quantidade de dieta consumida por lote e por dia no confinamento do gado.

Ao acompanhar esse padrão, você consegue certificar-se de que os animais realmente estão se alimentando nas quantidades programadas, bem como avaliar a evolução do rebanho em relação ao seu consumo alimentar.

Limpeza dos bebedouros

Manter água de qualidade sempre à disposição dos animais também é indispensável. Isso porque, a quantidade bebida influencia diretamente no consumo de matéria seca. Ou seja, trata-se de um fator que afeta o desempenho da engorda.

No confinamento do gado, os bovinos consomem uma média de 4 a 6 litros de água por quilo de matéria seca que é ingerida. Portanto, a disponibilização de água deve ser contínua e prezar pela limpeza dos bebedouros.

Mais que melhorar as condições de consumo, bebedouros limpos também ajudam na prevenção de problemas sanitários. Recomenda-se que a higienização seja feita, no mínimo, 3 vezes por semana.

Ronda sanitária

Por fim, lembre-se que a saúde dos animais é um fator central para a engorda. Mais do que isso, ela é determinante para que o confinamento do gado tenha um bom desempenho, sem perdas, prejuízos e problemas na qualidade do produto final.

Para assegurar um rebanho saudável, é indispensável realizar rondas sanitárias. Elas devem ser diárias e seguir critérios preestabelecidos de avaliação, traçados com o apoio do veterinário da propriedade. 

Além de verificar se existem lesões, sinais clínicos de doenças e qualquer outra desordem física nos bovinos, também é importante acompanhar seu comportamento. Abaixo, veja quais são os principais distúrbios comportamentais que merecem a sua atenção. 

Como saber se há problemas na rotina de confinamento do gado?

Agora que você já sabe quais práticas são necessárias para definir uma rotina para o confinamento do gado, também fica mais fácil perceber quando o manejo ocorre de maneira incorreta.

Alguns sinais indicam que os bovinos não estão submetidos a um bom padrão alimentar, sanitário e de bem-estar. Eles incluem:

  • Muita disputa entre os animais por acesso ao cocho;
  • Bovinos correndo atrás do vagão e se amontoando a sua espera;
  • Excesso de entreveros de animais nos corredores;
  • Animais esperando o fornecimento de alimento no cocho muito antes dele ser feito;
  • Consumo de ração muito instável;
  • Surgimento de ração estragando no cocho;
  • Comportamento recorrente de sodomia;
  • Ocorrência elevada de problemas de casco;
  • Entre outros problemas semelhantes.

Se você notar algum desses fatores, pode ser sinal de que a rotina de confinamento do gado está inadequada. Nesses casos, é essencial ater-se às práticas que apresentamos no item anterior e promover as devidas correções, evitando perdas maiores de produtividade.

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10 de julho de 2023
Tempo de Leitura: 3 minutos.
Promover o bem-estar animal para bovinos é um cuidado indispensável para todo pecuarista que atua...
19 de junho de 2023
Tempo de Leitura: 5 minutos.

A implementação de compost barns tem sido uma alternativa cada vez mais valorizada pelos pecuaristas. 

Isso porque é um sistema capaz de melhorar significativamente o bem-estar e a saúde do rebanho, impactando diretamente na sua produtividade.

Quer entender como esse modelo funciona e quais são as suas vantagens? Confira os detalhes mais importantes neste artigo! Acompanhe e descubra também quais são as práticas recomendadas sobre como fazer um compost barns

O que é compost barns?

A pecuária de confinamento é uma solução adotada para garantir mais controle sobre o ambiente em que os animais ficam alojados. Sua finalidade é maximizar o potencial produtivo e garantir mais conforto para o gado, o que influencia na qualidade final do produto obtido.

Em meio aos diferentes modelos de confinamento, os compost barns são os que mais têm destaque em termos de saúde e bem-estar animal

Afinal, trata-se de um sistema formado por uma área coberta com uma cama de compostagem.

Essa cama é de uso comum para toda a criação. Ela fica separada do corredor de alimentação e é regularmente revolvida, a fim de manter a umidade e a temperatura sempre nos padrões adequados. 

O diferencial desse sistema é que a compostagem acontece ao longo do tempo com o material da cama e a matéria orgânica dos dejetos. Isso minimiza a emissão de gases nocivos e ainda produz um composto orgânico útil para a fertilização do solo.

Além disso, a grande vantagem está na redução do estresse do gado, que fica livre para caminhar no galpão e tem um espaço amplo para deitar-se sobre a cama. Abaixo, confira mais detalhes sobre os benefícios dos compost barns.

Quais as vantagens desse sistema?

Como você pôde ver, ao entender como fazer um compost barns e implementá-lo na sua propriedade, uma série de benefícios podem ser obtidos em relação aos demais sistemas de criação. Eles incluem:

  • Dados divulgados pela EducaPoint revelam que fazendas com compost barns têm apenas 7,8% das vacas com problemas de casco, enquanto as demais têm até 27,8%. Isso se deve à liberdade de movimentos e permanência em uma superfície macia
  • Os compost barns proporcionam um ambiente seco e macio para as vacas deitarem, o que ajuda a reduzir o estresse e lesões. Além disso, as vacas têm mais espaço para se moverem e podem escolher onde querem ficar no galpão;
  • Como os animais ficam menos expostos ao estresse e à umidade, o sistema também acaba reduzindo a incidência de doenças, principalmente a mastite e problemas respiratórios;
  • O sistema de compostagem é mais eficiente e também melhora a gestão dos resíduos da criação, minimizando o risco de contaminação ambiental e diminuindo a necessidade de limpezas diárias;
  • As vacas alojadas em compost barns tendem a produzir mais leite. O aumento médio é de 4 a 19 litros. Inclusive, a qualidade do produto também melhora, graças às melhorias na saúde e à redução no estresse dos animais;
  • Os compost barns ajudam a minimizar os indicadores CSS (Contagem de Células Somáticas) e CBT (Contagem Bacteriana Total) do rebanho. Isso reforça ainda mais a qualidade do leite;
  • Ainda em relação ao bem-estar e segurança dos animais, esse modelo de criação proporciona uma diminuição de 60% nos custos de farmácia na fazenda, de acordo com informações da Prodap.

Como se não bastasse, o modelo facilita a introdução de manejos que diminuem o retrabalho e garante uma rotatividade menor de mão de obra. No item seguinte, veja como fazer um compost barns na sua propriedade.

Como fazer um compost barns?

Depois de conhecer os benefícios desse sistema, você deve estar se perguntando como fazer um compost barns. Veja quais são as principais práticas e requisitos para implementá-lo na sua fazenda:  

Barracão 

O barracão onde fica o gado precisa ficar em uma área com boa circulação de ar. Recomenda-se que a construção seja feita em um lugar onde seja possível expandir futuramente, caso necessário.

Quanto ao sentido do crescimento do galpão, ele sempre deve ser longitudinal. Também é ideal que a obra seja feita no sentido leste – oeste. Assim, você se certifica de que a entrada de luz solar será reduzida. 

Cama 

Para garantir que a cama esteja sempre seca, seu tamanho precisa ser proporcional ao número de animais no rebanho. Quanto mais vacas sobre ela, maior a compactação e problemas de umidade, devido ao tráfego do gado e à produção de urina e esterco.

Para que a cama seja mantida no lugar adequado, a parede deve ser construída com uma profundidade de 60 cm.

Telhado

Já o telhado precisa ter inclinação de 30% a 33%. Essa é uma medida que faz com que o ar quente produzido dentro do barracão seja escoado para fora. Trata-se de um processo conhecido como “Efeito Chaminé”.

Você também precisa se certificar de que não ocorra a entrada lateral de chuva e nem incidência excessiva de sol. Para isso, toda a extensão do barracão precisa ter um beiral com medidas de 2,5 cm a 3 cm.

Bebedouros

Uma hidratação adequada é essencial para a saúde e bem-estar das vacas. Por isso, cada lote precisa ter, no mínimo, 2 bebedouros. Além disso, cada animal precisa ter 10 cm lineares disponíveis. 

A fixação dos bebedouros deve ficar a 80 cm do chão em pontos onde o piso seja impermeável. Além disso, recomenda-se colocá-los na parede que separa a cama do corredor de alimentação.

Manejo 

Em relação ao manejo, certifique-se de limpar os bebedouros uma vez ao dia. Já a cama precisa de substratos de qualidade, como serragem, maravalha, cascas de café ou de amendoim.

Abaixo da superfície da cama, a temperatura deve ser de 45 e 50°C, para que ela se mantenha seca. Sobre ela, é preciso manter uma ventilação com ventos de 2,5 m/s. Já o valor ideal para a umidade é de 30% a 45%. 

Corredores 

compost barn - alimentação do gado - agross do brasil

Por fim, o corredor de alimentação onde as vacas comem de pé deve ter 4 m de largura e de 65 cm a 75 cm de linha de cocho. Por sua vez, o corredor de serviço, que serve para retirar as vacas para ordenha e manejo, deve ter 2,5 m de largura.

Também é necessário construir o corredor de alimentação, que é onde passa o trator que deposita a dieta dos animais. Ele pode ser central, com cochos dos dois lados, e ter de 5,5 a 6 m de largura.

Outra opção é o corredor lateral, em que se deposita a comida em só um dos lados, com largura de 3 m a 3,5 m. Para que o alimento fique 10 cm acima do casco da vaca, uma mureta deve separar o corredor e a pista de alimentação (55 cm do lado interno e 45 cm no externo).

Com as linhas de nutrição Agross, você simplifica e agiliza o despejo dos alimentos e ainda garante uma nutrição mais equilibrada e sempre homogênea para o seu gado. 

Agora que você já sabe o que é compost barns, entre em contato e conheça nossos vagões misturadores.

12 de junho de 2023
Tempo de Leitura: 3 minutos.

O sucesso da produção pecuária está diretamente associado à qualidade na alimentação do gado. Quanto melhor o planejamento e o processo de nutrição dos animais, melhores são os resultados produtivos.

Se o Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de carne bovina, bem como o quarto maior produtor leiteiro do mundo, é porque os pecuaristas prezam pela qualidade alimentar e sanitária dos rebanhos.  

Mas afinal, por que a alimentação do gado é tão importante? Como superar os seus principais desafios? Quais as melhores práticas de nutrição para adotar na minha propriedade? Confira os detalhes mais importantes sobre o tema a seguir.

Por que prezar pela correta alimentação do gado?

A correta alimentação do gado é essencial para que o potencial genético de cada raça seja aproveitado ao máximo. Por isso, é essencial fornecer todas as vitaminas, minerais e proteínas necessários para o desenvolvimento dos animais.

Com a nutrição adequada, você consegue cumprir as metas do seu rebanho, garantir o vigor dos bovinos e atender às exigências de excelência e segurança do mercado, potencializando sua lucratividade.

Até porque, esse cuidado não influencia apenas no processo de engorda. Na verdade, a qualidade alimentar e o volume correto de vitaminas e nutrientes também estão diretamente relacionados à sanidade do rebanho.

Como superar os principais desafios da alimentação bovina?

O pasto é a principal fonte de alimentação do gado. Contudo, por melhor que seja o manejo e mais bem extraído seja o potencial nutritivo das forrageiras, elas são insuficientes para suprir as demandas alimentares dos animais.

Isso porque, as pastagens brasileiras são carentes em certos elementos. Além disso, suas características variam bastante. Por exemplo, o aporte de proteína e energia pode ser alto em épocas chuvosas, mas deficiente em minerais.

Assim, a sazonalidade acaba sendo o principal desafio produtivo dos rebanhos no país. Além da variação qualitativa do pasto, ela também é quantitativa. A consequência é que o gado tende a ganhar mais peso nas estações de chuva e o perder na estiagem.

Para resolver esse problema, o primeiro passo é conhecer bem as características climáticas e do solo da sua região e as próprias particularidades do seu rebanho, uma vez que as demandas nutricionais mudam de acordo com a raça. 

Vale ressaltar que a alimentação do gado também é condicionada pelo estado de saúde de cada animal. O mesmo vale para sua categoria e o próprio modo de criação, que pode ser extensivo ou de confinamento. 

A partir desses conhecimentos, é possível superar os desafios sazonais e manter o rebanho em constante produção por meio de estratégias nutricionais focadas na suplementação à pastagem. 

Quais as melhores práticas de nutrição bovina?

linha bestmix - nutrição de precisão - agross do brasil

Como você pôde ver, as boas práticas de alimentação do gado envolvem bastante planejamento. Isso significa definir suas metas produtivas e quais características valorizar no seu produto final, como maciez da carne, teor da gordura no leite, etc. 

Com base nessas definições, o próximo passo é selecionar os alimentos. Considerando que a pastagem não oferece todos os nutrientes necessários aos bois, faça uma uma seleção criteriosa da complementação alimentar.

Mais que prezar pelo balanceamento da fórmula, de acordo com os atributos do seu rebanho, também é essencial garantir uma matéria-prima de qualidade. Portanto, conheça bem os fornecedores de insumos e preze pelos melhores.

Tenha em mente que somente os minerais de ótima procedência estão livres de contaminações que prejudicam o gado. Sendo assim, é essencial que os grãos adquiridos tenham excelentes condições de armazenamento, colheita e plantio.

Depois de assegurar a qualidade dos insumos para a suplementação, eles devem passar pelo processamento. O processo deve estar adequado à produção e categoria dos animais e ser totalmente homogêneo, para que os bois não escolham o grão.

Para atender essa necessidade, você precisa de um misturador de ração que ofereça precisão na mistura dos insumos, simplicidade na operação, além capacidade e agilidade alinhadas às suas demandas.

Se você deseja garantir pleno equilíbrio nutricional na alimentação do gado, conheça a Linha Bestmix. Explore nossos diferenciais e descubra porque só a Agross do Brasil oferece a maior conversão de matéria seca em arrobas, do mercado brasileiro.

24 de março de 2023
Tempo de Leitura: 3 minutos.
Veja como manter sua propriedade rural competitiva no mercado. Falta pouco menos de um mês...
20 de dezembro de 2022

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