Conhecer as técnicas adequadas de recuperação de pastagens degradadas é essencial para todo pecuarista. Afinal, um manejo inadequado pode prejudicar o desempenho animal e a rentabilidade de toda a produção.
O pasto representa a base alimentar para a pecuária de corte e leiteira no Brasil. Entretanto, cerca da metade dos 173 milhões de hectares de pastagem no país têm algum estágio de degradação, segundo dados divulgados pela Educa Point.
Portanto, se você deseja fornecer alimento de qualidade para o seu gado e maximizar os rendimentos da sua propriedade, precisa ficar atento a essa questão.
Cientes disso, criamos este artigo para reforçar a importância da recuperação de pastagens degradadas, suas diferentes técnicas e melhores práticas. Agora, acompanhe e fique por dentro dos detalhes mais importantes que você precisa saber sobre o assunto!
Por que a recuperação de pastagens degradadas é importante?
A correta manutenção das pastagens está diretamente ligada ao padrão de qualidade alimentar do gado. Entretanto, como citamos logo acima, a degradação do pasto é uma realidade em boa parte das áreas de produção brasileiras.
Um pasto degradado é aquele que perdeu seu vigor, capacidade de rebrota e produtividade. Ou seja, ele possui um potencial de fornecimento de forragem reduzido. Como consequência, gera uma queda na capacidade de lotação de animais por área.
Assim, diversos fatores podem originar ou contribuir na degradação da pastagem, por exemplo:
- Excesso de lotação de animais;
- Uso de técnicas inadequadas de preparo do solo e semeadura;
- Não correção do pH e dos nutrientes do solo;
- Ausência de manejo para a formação e manutenção do pasto;
- Não implementação de práticas de conservação do solo;
- Utilização de sementes de baixa qualidade;
- Pastejo prematuro;
- Uso de forrageiras não adaptadas;
- Entre outros.
E, se você notar que as taxas de lotação do pasto estão reduzidas, já é sinal de que ele possui algum nível de degradação. Nesse sentido, quanto antes você agir para recuperá-lo, menores serão os custos e melhores serão os resultados.
Recuperar, renovar ou reformar a pastagem?
Além da recuperação de pastagens degradadas, também pode ser necessário que elas sejam renovadas ou simplesmente reformadas.
Recuperar o pasto visa manter a espécie forrageira já utilizada. Isso acontece por meio de técnicas para restabelecer a cobertura do solo e melhorar a saúde das plantas presentes na pastagem.
Por sua vez, a renovação é voltada às propriedades onde não é possível recuperar a vegetação existente. Ou seja, a área degradada é reutilizada para a formação de uma nova espécie forrageira.
Nos dois casos, a reforma ocorre depois que a pastagem é estabelecida. Como o próprio nome sugere, o objetivo é corrigir ou reparar o pasto. Isso é feito com base em avaliações sobre a cobertura e o nível de erosão do solo, participação da forrageira, quantidade de forragem, etc.
Para saber quais são as técnicas mais adequadas para melhorar a qualidade da pastagem, é importante saber identificar seus estágios de degradação.
Uma boa alternativa é utilizar a escala estabelecida pela EMBRAPA. Com base em indicadores físicos, químicos e biológicos do solo, ela define 4 graus diferentes de degradação. São eles:
- Grau 0: solos em boas condições, que não têm degradação;
- Grau 1: solos com ligeiros sinais de degradação, mas ainda em condições aceitáveis de uso;
- Grau 2: solos moderadamente degradados, com sinais de compactação, erosão e perda de matéria orgânica;
- Grau 3: solos muito degradados, com baixa fertilidade, alta compactação, erosão e perda de biodiversidade;
- Grau 4: solos severamente degradados, com pouca ou nenhuma capacidade de suportar a produção agrícola, alto risco de erosão e contaminação.
Com base nessas características, solos nos graus 1 e 2 podem receber técnicas de recuperação de pastagens degradadas. Já nos graus 3 e 4, é necessário o manejo para a renovação da área.
Qual o passo a passo para recuperá-la?
Se o solo da sua propriedade estiver no grau 1 ou 2, é importante prezar pela recuperação de pastagens. O objetivo é restaurar a produtividade e o vigor da área de pasto. Veja as melhores práticas:
Restaure a fertilidade do solo
Analise o solo, entenda as principais necessidades da forrageira e faça a adubação adequada. O ideal é aplicar o adubo e o calcário no início do período de chuvas. A melhor técnica é o lanço, sem incorporação.
Semeie plantas de adubação verde
Cordões em nível de adubação verde ajudam a fixar nitrogênio no solo e a melhorar suas condições físicas. As melhores espécies incluem a crotalária, feijão guandú, estilosantes e calopogônio.
Retire plantas invasoras
Eliminar plantas invasoras pode ser importante na recuperação de pastagens degradadas. Afinal, elas competem com as espécies desejáveis e dificultam o reestabelecimento da área. Faça o controle com dessecantes químicos seletivos ou controle cultural.
Faça a rotação de pasto
Ao dividir os pastos, você otimiza seu manejo e rotação. E, como consequência, melhora o aproveitamento do plantel e uniformiza a rebrota.
Aliás, apesar dos gastos, esse modelo de pastejo pode aumentar o volume de animais por hectare.
Descompacte o solo
Quando o solo está compactado e tem pouca infiltração de água, é indispensável fazer sulcos com um bom subsolador. Ao quebrar a estrutura do solo, ele fica mais úmido e favorece o desenvolvimento da forrageira, pois a água se infiltra com mais facilidade.
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