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Blog agross
25 de novembro de 2024

Impactos das mudanças climáticas na agricultura, seus desafios e soluções.

Tempo de Leitura: 5 minutos.

Os impactos das mudanças climáticas na agricultura estão transformando a forma como produzimos alimentos em todo o mundo e, no Brasil, seus impactos são visíveis. 

Por exemplo, fenômenos climáticos como El Niño e La Niña têm efeitos diretos sobre culturas importantes como soja, milho e algodão. 

Neste artigo, vamos explorar os principais impactos climáticos na agricultura e como o uso de nossas tecnologias como o Vollverini e o Kit Plantio Tornitec, podem ajudar a enfrentar esses desafios.

O que são as mudanças climáticas?

As mudanças climáticas referem-se a alterações nos padrões de temperatura e clima a longo prazo. 

E, essas mudanças podem ser causadas tanto por processos naturais quanto por atividades humanas, como o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa.

Assim, as alterações no clima afetam diretamente a agricultura, alterando os ciclos de chuva, provocando secas ou tempestades inesperadas, e modificando o comportamento das pragas e doenças.

Fatores que causam mudanças climáticas

Diversos fatores contribuem para os impactos das mudanças climáticas na agricultura. Entre os mais relevantes estão:

  • Aquecimento global: causado pelo aumento da emissão de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO₂), que retêm calor na atmosfera e elevam a temperatura global.
  • Desmatamento: a remoção de florestas reduz a capacidade do solo de reter água e de regular o clima local, contribuindo para secas mais intensas e erosão do solo.
  • Uso insustentável do solo: práticas como monocultura e o uso excessivo de fertilizantes esgotam o solo e o tornam mais vulnerável a mudanças climáticas extremas.

Essas práticas podem esgotar os nutrientes do solo e aumentar sua degradação. Quando fenômenos provocam secas prolongadas, as áreas com solo mal gerido ficam mais vulneráveis, uma vez que já carecem de nutrientes e umidade adequados para suportar as culturas.

Para garantir o futuro da agricultura e a segurança alimentar global, é essencial que produtores, governos e consumidores estejam engajados em práticas sustentáveis que ajudem a mitigar as mudanças climáticas. 

Mas, além disso, algumas mudanças e fenômenos climáticos fazem parte da natureza, como é o caso dos famosos El Niño e La Niña. Já ouviu falar sobre eles?

O El Niño

Ocorre quando há um aquecimento anormal das águas da superfície do Oceano Pacífico. 

Sendo assim, esse aumento nas temperaturas oceânicas tem um impacto direto na atmosfera, modificando a distribuição de calor e umidade em várias partes do planeta. 

Por isso, as consequências desse fenômeno podem ser bastante severas para a agricultura.

Impactos na agricultura

Durante o El Niño, algumas regiões sofrem com a escassez de chuvas, levando a longos períodos de seca. 

Essa falta de água reduz a disponibilidade para irrigação e afeta o desenvolvimento das culturas, principalmente nas fases mais críticas, como germinação e crescimento das plantas. 

Entretanto, outras regiões enfrentam chuvas intensas, o que pode causar inundações, encharcar os solos e apodrecer raízes, comprometendo a produção.

No Brasil, os impactos do El Niño variam de acordo com a região:

  • Nordeste: menor índice de chuva, agravando as condições de seca e afetando severamente a agricultura de subsistência e a produção de grãos.
  • Norte: diminuição das chuvas no leste e norte da Floresta Amazônica, aumentando o risco de queimadas e perda de vegetação.
  • Centro-Oeste: aumento das chuvas no verão, o que pode beneficiar culturas como soja e milho, mas com elevação de temperaturas na segunda metade do ano.
  • Sul e Sudeste: pancadas intensas de chuva e calor elevado, o que pode causar enchentes e dificultar o manejo agrícola, especialmente nas safras de verão.

O El Niño ocorre, em média, duas vezes a cada dez anos e pode durar cerca de 18 meses. Ou seja, essa periodicidade exige que os agricultores adotem estratégias específicas para mitigar os impactos, como o uso de variedades mais resistentes à seca ou ao excesso de umidade.

O La Niña

O La Niña, por outro lado, caracteriza-se pelo resfriamento fora do comum das águas do Pacífico. Embora, à primeira vista, pareça menos prejudicial, suas consequências climáticas também podem ser desafiadoras para a agricultura.

Impactos na Agricultura

Durante o La Niña, regiões que normalmente são afetadas por secas podem receber mais chuvas do que o habitual, enquanto outras, que dependem de um clima mais úmido, podem sofrer com a estiagem. 

No geral, o La Niña costuma trazer um clima mais previsível e estável, beneficiando algumas culturas. 

No entanto, chuvas excessivas podem causar erosão do solo e inundações, especialmente em áreas de cultivo próximo a rios.

Os efeitos regionais no Brasil incluem:

  • Nordeste: aumento das chuvas, o que pode beneficiar o sertão, trazendo melhores condições para o plantio.
  • Norte: intensificação das chuvas, especialmente na Amazônia, levando a cheias significativas e dificultando o manejo das plantações em áreas ribeirinhas.
  • Centro-Oeste: poucas mudanças climáticas, mas a tendência de estiagem pode afetar culturas de segunda safra, como o milho safrinha.
  • Sul e Sudeste: intensificação de secas e um período de frio mais rigoroso, prejudicando culturas sensíveis ao frio, como o café e frutas tropicais.

Mais a frente em sua leitura, você irá conferir nossas dicas e soluções exclusivas para estar sempre preparado para as mudanças climáticas, podendo realizar o seu plantio de forma tranquila.

Estratégias para reduzir os impactos das mudanças climáticas na agricultura

A primeira e mais importante ação que o agricultor pode tomar é o planejamento detalhado da lavoura. 

Isso porque, ambos os fenômenos que explicamos acima, exigem que os agricultores adotem práticas de manejo adaptativas, como, por exemplo:

  • Planejamento de safras e escolha de sementes mais resilientes a variações climáticas.
  • Monitoramento contínuo de pragas e doenças que podem se proliferar em condições adversas.
  • Ajuste de sistemas de irrigação e drenagem, de modo a lidar com tanto a seca quanto às inundações.
  • Investimento em tecnologia agrícola, como o Vollverini e o Kit Plantio, que auxiliam o produtor no plantio, garantindo maior qualidade na colheita. 

Além disso, a pesquisa científica é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias de mitigação dos impactos do El Niño e La Niña. 

Estudos sobre os fenômenos atmosféricos-oceânicos podem auxiliar os agricultores a se prepararem melhor, tanto na escolha das culturas quanto no manejo dos recursos naturais. 

Sendo assim, práticas sustentáveis, como a rotação de culturas e o manejo de solo, podem ajudar a reduzir os danos causados por essas variações climáticas.

Escolha o Vollverini e o Kit Plantio Tornitec

Na Agross, estamos comprometidos em ser parceiros dos agricultores, oferecendo soluções que garantem uma plantação mais resistente e preparada para enfrentar os desafios climáticos. 

O Vollverini, por exemplo,  é o único descompactador giratório do mundo. Sua função principal é melhorar o sistema radicular das plantas e garantir a retenção de água nos sulcos desencontrados promovidos pelas hastes curvas. 

Isso resulta em maior infiltração de água no solo, ajudando a manter a lavoura protegida contra períodos de seca. Além disso, o Vollverini garante a redução no consumo de combustível e esforço de tração, o que melhora a eficiência no campo.

Já o Kit Plantio Tornitec é ideal para quem busca uma solução para o envelopamento de sementes e o embuchamento de palhada. 

Ele melhora o contato entre solo e semente, garantindo uma emergência rápida das plantas e uma maior produtividade. 

Com esse equipamento, os agricultores podem assegurar uma plantação mais resistente e preparada para enfrentar os desafios climáticos.

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